Participe da pesquisa do Idec sobre gordura trans!

03/03/2016 13:47

Os dados coletados serão apresentados em audiência da Anvisa que vai discutir riscos da gordura trans em alimentos industrializados . 

O Idec quer saber a opinião e conhecimento dos consumidores sobre o uso de gordura trans em alimentos. Para isso, desenvolveu um formulário de pesquisa online para coletar dados, já que não existem estudos desse tipo no Brasil. A pesquisa, disponível neste link, fica aberta até 22 de março. 

Os resultados serão apresentados no dia 28 de março em uma audiência pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que vai discutir o impacto do consumo da gordura trans em produtos industriais e alternativas regulatórias disponíveis. 

Em 2014, a agência de segurança alimentar dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA), decidiu banir a gordura trans artificial do país, por considerar que ela não é segura para consumo. 

No Brasil, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) já se manisfestou apoiando a decisão norte-americana e defendendo que o Brasil siga o mesmo exemplo. 

Fonte: Idec

A luta pela visibilidade

02/03/2016 22:59

Divulgar um artigo científico é tão importante quanto publicá-lo.096-097_Carreiras_240-01 (1)

A possibilidade de aumentar a ressonância das produções científicas de modo a alcançar um público mais amplo tem feito com que muitos pesquisadores adotem as mídias sociais como ferramenta de divulgação de seus estudos. Não por acaso, a integração dessas plataformas à rotina do trabalho em laboratório é crescente, em parte porque elas permitem identificar o alcance e a influência dos artigos por meio da análise de menções em sites, redes sociais, número de downloads e de compartilhamentos no Twitter e Facebook. Hoje, 13% dos cientistas do mundo usam o Twitter como plataforma para a divulgação e discussão de estudos científicos, segundo um artigo publicado pela revista científica PLoS One (verPesquisa FAPESP nº 221).

“Diferentemente dos Estados Unidos, a maioria dos cientistas brasileiros ainda não entende por que deve divulgar seus trabalhos e, por isso, não se preocupa em atrair leitores para seus artigos, que acabam se perdendo em meio a milhares de outros publicados todos os dias”, diz o biólogo Átila Iamarino, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e um dos criadores da rede de blogs científicos ScienceBlogs Brasil.“Outros veem com desconfiança aqueles que usam ferramentas digitais para promover suas produções; contentam-se com a publicação em revistas especializadas, sem enviá-las a bibliotecas, jornalistas ou até mesmo a colegas de outros departamentos.” Ao notar essa dificuldade, o site de difusão de informações científicas SciDev.Net, da Inglaterra, publicou uma lista com conselhos para ajudar os pesquisadores a ampliar a visibilidade de seus artigos (ver recomendações).

Um dos critérios mais importantes de avaliação da produtividade acadêmica hoje é a quantidade de papers publicados. Quanto mais artigos o cientista produz — e quanto mais forem citados por outros pesquisadores —, melhor. Uma estratégia para aumentar o impacto das publicações científicas é publicá-las em revistas de acesso aberto, removendo as barreiras financeiras e tornando-as disponíveis para qualquer pessoa tão logo estejam disponíveis on-line. “Artigos publicados em revistas abertas costumam alcançar públicos diversos mais rapidamente que os publicados em revistas de acesso fechado”, diz Iamarino. “Na América Latina, 25% dos downloads de artigos em revistas de acesso aberto são de fora das universidades”, ressalta.

Ele sugere que os pesquisadores aumentem o impacto e a abrangência de suas produções colocando-as em portais de acesso aberto, como o ResearchGate e o Academia.edu. “Tão importante quanto facilitar o acesso às produções científicas é identificar o tipo de público que se interessa por elas,os lugares onde os artigos são compartilhados, discutidos e citados”, diz Iamarino.

Manter-se ativo na internet por meio de redes sociais, blogs ou plataformas como a Mendeley pode ajudar os pesquisadores a ampliar a rede de contatos dentro e fora da academia, segundo o biólogo brasileiro Alysson Muotri, na Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. “As redes sociais têm papel muito forte na divulgação científica porque permitem uma maior interação com públicos diversos”, diz.

Em sua coluna Espiral no portal G1, ele divulga os trabalhos dele e de outros pesquisadores. “Costumo enviar meus artigos científicos para alguns cientistas e associações da mesma área e para as agências financiadoras.” Falar do próprio estudo, porém, exige muito cuidado. A divulgação deve ser feita de modo criterioso, a partir de trabalhos mais abrangentes e com conclusões bem definidas, sugere Muotri.

Fonte: Revista Pesquisa FAPESP

 

Embrapa lança manual de rotulagem de alimentos

02/03/2016 22:45

Quais são as informações obrigatórias e facultativas a serem apresentadas nos rótulos de alimentos?article Para esclarecer essas dúvidas a Embrapa acaba de lançar o Manual de Rotulagem de Alimentos. A publicação é uma ferramenta fundamental a técnicos e agroindústrias familiares. “As leis e regulamentos técnicos sobre rotulagem de alimentos são, de certa forma, de difícil leitura e interpretação. A ideia foi reunir e fazer uma adequação da linguagem da legislação brasileira sobre o assunto”, informa o autor Roberto Machado, da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ).

O Manual de Rotulagem de Alimentos orienta quanto às informações obrigatórias e complementares a serem apresentadas nos rótulos, porções de alimentos para fins de rotulagem nutricional e elaboração de rótulos de alimentos e bebidas. Contempla também as regras vigentes para a rotulagem de produtos orgânicos à venda no mercado interno ou comercializados diretamente aos consumidores em feiras livres.

A rotulagem dos alimentos é obrigatória e está regulamentada por leis e regulamentos técnicos de órgãos como o Ministério da Agricultura, Anvisa e Inmetro. Segundo a legislação brasileira, rótulo é toda inscrição apresentada na embalagem de um alimento, de forma visual ou textual, aplicando-se a todo alimento embalado na ausência do cliente, destinado ao comércio nacional ou internacional. “A principal premissa da rotulagem de alimentos é assegurar a saúde do consumidor”, aponta Roberto Machado, analista da área de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Portanto, é direito do consumidor receber informações corretas, claras e precisas sobre o produto, escritas em língua portuguesa, apresentando suas características, quantidade, composição, garantia, prazo de validade e origem, além dos riscos que possa representar à saúde. Vale a leitura!

A publicação é um dos resultados do projeto Caravana Tecnológica para a Agricultura Familiar, cofinanciado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Está disponível para download no Portal da Embrapa, para acessá-la clique aqui.

Aline Bastos (MTB 31.779/RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos

Telefone: 21 3622-9739

Fonte: Embrapa

Boletim Rede Alimenta: Cúpula da FAO, Banco de Alimentos e PAA

02/03/2016 22:36

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América Latina e Caribe cumpre compromisso de reduzir a fome pela metade, afirma FAO 

Nações Unidas lançam panorama sobre insegurança Alimentar da região durante conferência no México. Os países da América Latina e do Caribe cumpriram a meta dos Objetivos do Milênio e reduziram pela metade a fome na região. Este é o resultado apresentado no relatório Panorama da Insegurança Alimentar na América Latina e Caribe 2015, lançado durante a 34ª Conferência Regional para América Latina e Caribe da Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO). Leia mais

O PAA Sementes distribuiu 61 toneladas de sementes em Goiás.

Incentivo do governo federal valoriza quem produz os grãos crioulos e garante maior produtividade à agricultura familiar. Leia mais

Combate ao desperdício de alimentos promove segurança alimentar em Ubá (MG) 

Experiências bem sucedidas de bancos de alimentos serão conhecidas por todo país na 1ª Mostra Nacional de Banco de Alimentos, que será realizada em maio. Leia mais

Compra Institucional é apresentada em reunião da CIT 

MDS apresenta modalidade do Programa de Aquisição de Alimentos para que gestores da assistência social beneficiem os agricultores familiares em suas compras públicas. Leia mais

Governo federal debate desafios da segurança alimentar e nutricional 

Plano Nacional para a área, com vigência até 2019, foi tema de reunião da Caisan, em Brasília. Leia mais

Caroço não é Lixo, é Semente! Plante! 

Campanha do Instituto Iacitatá sensibiliza a população sobre desperdício de possibilidades de plantio de árvores frutíferas e acesso ao alimento de qualidade e baixo custo. Leia mais

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Abertas as inscrições para nove editais de bolsas para Pós-Graduação pela Comissão Fulbright – Inscrições até 01/04/2016

02/03/2016 12:09

Comissão Fulbright abriu as inscrições para nove editais de bolsas para programfulbrightbrg-300x168as de Pós-Graduação nos Estados Unidos. As bolsas são oferecidas a estudantes de pós-graduação, pesquisadores, professores e profissionais, além de oferecer cátedras. As inscrições devem ser feitas através do site e confirmadas até 01 de abril de 2016.

 Para mais informações sobre a Comissão Fulbright, acesse o website oficial.

Para verificar as oportunidades de bolsa, acesse o link.

OMS divulga nota sobre microcefalia, vacina, larvicida e mosquito transgênico

02/03/2016 09:18

Apenas Brasil e Polinésia Francesa relataram aumento de casos de microcefalia e outras malformações neonatais, embora dois casos de pessoas que estiveram no país sul-americano tenham sido detectados nos EUA e Eslovênia.

Jackeline, 26, holds her son Daniel who is 4-months old and born with microcephaly, in front of their house in Olinda

Jackeline, 26, segura seu filho Daniel de 4 meses de idade nascido com microcefalia, em Olinda

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, nesta segunda-feira, 29 de fevereiro, uma nota informativa que esclarece rumores sobre o vírus Zika e a microcefalia, destaca o Ministério da Saúde. Entre os boatos citados estão a possível relação da malformação em decorrência do uso de vacinas, larvicidas, mosquitos geneticamente modificados, entre outros. A organização é taxativa em afirmar que não há evidências científicas que possam relacionar os casos de Zika e de microcefalia com o uso desses produtos.

Confira abaixo a nota traduzida:

Entenda rumores sobre Zika e microcefalia

Não há evidências de que vacinas causam microcefalias em bebês

Não existe evidência relacionando qualquer vacina ao aumento de casos de microcefalia, identificados primeiramente na Polinésia Francesa, na epidemia de 2013-2014, e mais recentemente no Nordeste brasileiro. Não há evidência de que vacinas causam microcefalia em bebês.

Uma extensa análise dos documentos publicados em 2014 não encontrou prova de que nenhuma vacina aplicada durante a gravidez resultou em má-formação nos recém-nascidos. O Comitê Global de Aconselhamento em Segurança de Vacinas, que oferece aconselhamento científico independente à Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre questões de segurança das vacinas, chegou à conclusão similar em 2014.

Adicionalmente, agências reguladoras nacionais são responsáveis por garantir que produtos distribuídos para uso da população, como vacinas, sejam devidamente avaliados de maneira a obterem padrões internacionais de qualidade e segurança. A OMS auxilia os países no fortalecimento dos seus sistemas nacionais de regulamentação.

Não há evidência de que o inseticida pyriproxyfen causa microcefalia

O pyriproxyfen é um dos 12 inseticidas que a OMS recomenda para reduzir as populações dos mosquitos. Larvicidas são inseticidas que matam o mosquito no estágio larval.

Com base nas avaliações da OMS, não há indício de que o pyriproxyfen causa efeitos de desenvolvimento que podem resultar em microcefalia. A OMS continuará a avaliar evidências complementares sempre que disponíveis. A Agência Norte-Americana de Proteção Ambiental e investigadores da União Europeia chegaram à conclusão semelhante quando fizeram uma avaliação em separado do produto.

Larvicidas são armas importantes no arsenal da saúde pública. Especificamente em cidades e municípios nos quais não há água encanada, as pessoas tendem a beber água em recipientes dentro e fora de casa. Essas fontes de água, da mesma forma que espaços que acumulam água no lixo, calçada, vasos de plantas e pneus, servem como criadouros ideais para os mosquitos.

Larvicidas, como o pyriproxyfen, são usados em recipientes nos quais as pessoas armazenam água para impedir que as larvas se tornem mosquitos. Quando as pessoas bebem água de recipientes que foram tratados com pyriproxyfen, elas são expostas ao larvicida – mas em quantidades pequenas que não causam dano à saúde. Ainda, 90%-95% de qualquer larvicida são expelidos pela urina em até 48 horas. Esse produto vem sendo usado desde o final dos anos 1990, sem qualquer relação com efeitos colaterais de saúde.

Não há evidência de que a epidemia de zika e os aumentos incomuns de casos de microcefalia no Brasil estejam relacionados ao mosquitos geneticamente modificados no Brasil

Não existem evidências de que o vírus zika ou a microcefalia no Brasil sejam causados por mosquitos geneticamente modificados. Nos mosquitos geneticamente modificados, os genes dos machos são alterados. Por conta das mudanças, quando eles acasalam com as fêmeas, as larvas não sobrevivem. Essa prática busca controlar e reduzir significantemente as populações de mosquitos.

A OMS incentiva países afetados, bem como seus parceiros, a ampliar o uso das atuais ações de intervenção e controle como a forma mais imediata de reação, e a testar judiciosamente novas abordagens que possam ser utilizadas no futuro.

Não há evidência de que mosquitos esterilizados contribuam para o aumento do Zika

Uma técnica que vem sendo desenvolvida para impedir o zika é o lançamento em massa de mosquitos esterilizados com baixas doses de radiação. Quando um macho estéril acasala, os ovos da fêmea não sobrevivem. A técnica vem sendo usada de forma bem sucedida e em larga escala para controlar pragas que ameaçam a agricultura e pecuária. Não há prova de que a técnica tem sido associada com o aumento de casos de microcefalia ou qualquer anomalia ou má formação.

A OMS incentiva países afetados, bem como seus parceiros, a ampliar o uso das atuais ações de intervenção e controle como a forma mais imediata de reação, e a testar judiciosamente novas abordagens que possam ser utilizadas no futuro.

Bactérias usadas para controlar a população masculina dos mosquitos não estão expandindo o zika

Bactérias, como a Wolbachia, são usadas para controlar populações de mosquitos; elas não afetam seres humanos ou outros animais. A Wolbachia é encontrada em 60% dos insetos comuns, como moscas e borboletas. Mosquitos portadores da bactéria Wolbachia foram soltos em vários lugares, como Austrália, Brasil, Indonésia e Vietnã, de maneira a controlar a dengue (que é transmitida pelo mesmo mosquito do zika). Quando as fêmeas acasalam com machos portadores da bactéria, os ovos não eclodem, reduzindo as populações.

Peixes podem ajudar a acabar com o Zika

Alguns países afetados por zika e dengue estão usando métodos biológicos como parte de uma abordagem integrada de controle dos mosquitos. El Salvador, por exemplo, com grande apoio das comunidades de pescadores, está introduzindo peixes que se alimentam de larvas em recipientes de armazenamento de água.

Fonte: ABRASCO

Boletim Rede Alimenta: PAA Sementes, PAA Familiar, Compra Institucional

24/02/2016 10:32

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PAA Sementes: garantia de alimentação e renda para famílias pobres do campo 
Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos, governo federal compra 61 toneladas de sementes e distribui a agricultores familiares de Goiás. Mais de 61 toneladas de sementes crioulas de milho, feijão e de arroz estão sendo adquiridas pelo governo federal por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). São grãos que saíram das propriedades de agricultores familiares em Goiás e que irão beneficiar outras famílias de 60 municípios do estado que vivem no campo e fazem parte do Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal. Foram investidos R$ 500 mil na aquisição das sementes. Leia mais
Minas Gerais fortalece agricultura familiar 
PAA Familiar determina compra de no mínimo 30% de produtos da agricultura familiar pela administração estadual. Leia mais
Itália quer parceria com Brasil para programa de combate à pobreza. Leia mais
Universidade do RS lança edital para a compra de carne de frango da agricultura familiar 
Serão adquiridas 196 toneladas de frango para compor a refeição em seis restaurantes da UFRGS. Leia mais
MDS repassa R$ 203 milhões para investimento em creches 
Prefeituras podem aplicar recursos em manutenção e desenvolvimento da educação infantil para garantir cuidado integral e segurança alimentar das crianças. Leia mais
Mostra abre inscrição para experiências de Bancos de Alimentos 
Trabalhadores, gestores, docentes e estudantes de todas as regiões têm até 29 de março para apresentar iniciativas de promoção da alimentação saudável e de gestão, monitoramento e interface do equipamento de segurança alimentar com outras políticas públicas. Leia mais
Artigo releva impacto de ações de programa de educação alimentar e nutricional 
Estudo conclui que estratégias de educação alimentar e nutricional melhoram padrão alimentar dos adolescentes. Leia mais
Dica de cinema que Alimenta 
Estreou na última sexta-feira (19), a série “Cooked” no Netflix, serviço de streaming de vídeo com milhões de assinantes em centenas de países pelo mundo. A série é inspirada no livro “Cozinhar, Uma História Natural da Transformação”, de Michael Pollan, jornalista americano e ativista da boa alimentação, que é também o protagonista. Dividida em quatro capítulos: água, terra, fogo e ar, vem com a proposta de discutir a nossa relação com os alimentos e de onde eles vem. Uma ótima dica para aprender mais sobre segurança alimentar. Confira

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OPAS/OMS apresenta novo modelo do perfil nutricional

23/02/2016 16:10

Documento foi lançado na última quinta-feira, 18, em Washington, EUA, e contou com pesquisadores brasileiros.

Aprovado em 2014 pela Organização Pan-Americana da Saúde ( OPAS/OMS), o Plano de Ação para a prevenção da obesidade na infância e adolescência reformulou um de seus instrumentos para a efetivação de políticas públicas que apontem para o desenvolvimento de políticas, regulamentos e diretrizes regionais para alimentos e bebidas no continente.  O modelo de recomendação do perfil nutricional de alimentos e bebidas é uma importante ferramenta para a classificação de alimentos de acordo com a sua composição nutricional e foi apresentado nesta quinta-feira, 18 de fevereiro, em uma conferência virtual, realizada na sede da Organização, em Washington, EUA.

Acesse o novo Modelo de Perfil Nutricional em português

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Evento acontecerá na sede da OPAS/OMS e terá transmissão online – Foto: OPAS/OMS

Acesse o documento em inglês

O documento serve de orientação para estudos e políticas para a promoção de uma alimentação adequada e saudável e pesquisas sobre obesidade e doenças não transmissíveis, bem como para demais áreas da saúde pública e coletiva. Para Fabio Gomes, pesquisador do Inca e presidente da Associação Mundial de Nutrição em Saúde Pública (WPHNA), a nova tabela é uma ótima referência não só para a comunidade científica, mas também para juízes e legisladores. “Ele confere objetividade às definições em medidas regulatórias e decisões judiciais, o que facilita também o monitoramento, a caracterização de descumprimento e aplicação de sanções”.

A sessão de lançamento será aberta por Francisco Becerra, diretor adjunto da OPAS/OMS e contará com a participação de Carlos Monteiro, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP), na apresentação das evidências e do processo de desenvolvimento que justificou a revisão. O documento será também disponibilizado na seção de Nutrição e Obesidade do site do OPAS/OMS, que já oferece um conjunto de documentos tanto das organizações internacionais como dos países-membros, dentre eles, o Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em novembro de 2014.

Fonte: ABRASCO